O que sua crítica diz sobre você?

Se criticar fosse um esporte, provavelmente seríamos atletas olímpicos.

A crítica parece que já está em nosso DNA, e quando tentamos assumir a difícil tarefa de julgar menos, percebemos como buraco é mais embaixo.

Digo por experiência própria, tive a audácia de achar que era comedido nas críticas, mas foi só tentar passar 24 horas sem criticar ninguém, que vi meu criticismo saltar aos olhos.

Em praticamente toda conversa criticava algo ou alguém. Seja um motorista que faz uma manobra indevida, ou uma pessoa que não deu bom dia.

Acredite, a situação é bem pior do que imaginamos, e parece que inconscientemente sabemos disso, mas fugimos desse fato como o diabo foge da cruz.

A triste verdade é que a crítica é uma tentativa de parecermos menos perdidos, menos imperfeitos. Conseguimos isso mudando o foco para o outro, encontrando ciscos nos olhos alheios enquanto esquecemos da viga que está no nosso (Mateus 7:3-14).

Mas, se somos tão bons em achar “erros alheios”, por que nossas vidas não são mares de tranquilidade?

Se realmente sabemos que comportamentos alheios são ruins, por que temos os nossos de estimação?

No fim das contas as críticas dizem muito sobre nós do que o criticado, afinal, quando apontamos um dedo, temos outros três virados para nós.

Mas, se sentimos tanto prazer com ela, há alguma vantagem em reduzi-la?

Senta aí que a verdade é uma franca atiradora.

Continue lendo.