Ansiedade, F1, bicicletinha e pratos limpos.

A ansiedade é o mal do século. É um transtorno que nos aprisiona no futuro, impedindo-nos de viver plenamente o presente. Embora não seja um fenômeno moderno – com relatos que datam de 400 a.C., quando Hipócrates descreveu o que hoje chamaríamos de ansiedade social – sua prevalência hoje é assustadora

A ansiedade é problema típico humano, típico de seres pensantes (você nunca verá um rato paralisado pelo do medo de um gato aparecer).

Diante de uma pancada, animais ficam só com a dor física; já o ser humano, refinado até em suas dores, soma à dor física a dor hipotética do perigoso “e se”.

“E se tiver quebrado algum osso?”

“E se infeccionar?”

Pensar é algo que nos diferencia, mas que também nos aprisiona. A mesma mente que nos ensina a pescar é a que enche nossa cabeça de minhocas 🪱.

Se a ansiedade vem de fábrica, é possível controlar seus efeitos? E mais: reduzir a ansiedade nos torna mais negligentes?

Senta aí, que a resposta vem assim que limparmos toda a louça suja da pia de nossa mente.

Continua após o aviso…